O peito pulsando
Os olhos avermelhando
Barulhos de pés batendo no chão
A vida sendo pisoteada
Lá, começam a murmurejar
Olhos bem abertos, disciplina ferrada
Naquele que finge falar
Pressão alta, pressão baixa
Variação barométrica bruta
Ninguém percebe a pressão do ar
Ninguém percebe a pressão do futuro
E a fome, cadê?
Foi ignorada.
E a dignidade, cadê?
Perdeu seu significado.
Uso e ab-Uso na terra dos homens
Crostas negras saindo pelos orifícios corporais
Sangue brotando dos nossos olhos
E ainda temos disposição
Para subir, idiotamente
As escadas de incêndio
E escapar do inferno abrasante lá embaixo
Agora, só consigo ver a altura e os outros pulando daqui
Me resta é olhar para baixo.
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