Ainda irei pra uma ilha
Onde poderei em paz
Contigo e com a natureza
Vida, me leve
Preciso olhar mais pra você
Quero ver o teu rosto
Quero ter tua boca,
Teu peito e teu corpo inteiro logo
Hoje, nesse continente
Milhões morrem doentes
Milhares reclamam porque têm conta bancária
Centenas reclamam de um defeitinho na roupa de grife
Dezenas se engasgam com escargot
E só um deseja tê-la - eu mesmo.
Porque não podemos andar como fomos feitos?
Quem sou eu?
Esse monte de fantasias são a minha anti-vida.
Ácidos e bases, pra quê infernizam minha boca?
Queimem-se na fogueira de água, coisas malditas
Reclamam da minha des-ciência?
Vida, queria tanto tê-la
Mas - e mais - tantos tecidos
Me afastam de ti, amor.
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