Já se foi o tempo daquele menino já magro e agitado
Ele agora é mais magro, e tenta conter seu entusiasmo
Ele trabalha, se submete, labuta
mas não sabe como será o dia de amanhã.
Todos os dias nós nos matamos
Para vivermos de novo
E ele espera um dia, só um dia, pelo menos,
não se matar de noite
Os espelhos mostram o rosto de alguém que trabalha muito
E deveria trabalhar mais
vivemos para trabalhar ou trabalhamos para viver?
Ele descosturou sua dor
Numa série infinita de nós e laços
E depois integrou-os todos
Em alguém feliz, mas que trabalha.
Pode faltar reconhecimento,
quem irá ver o que está por detrás dos seus olhos vermelhos?
Ele tem metas, e mesmo ferido, irá cumpri-las
Sem metas um homem não é nada
Sem contas um mundo é nada
0 comentários:
Postar um comentário