Após umas duas semanas longe do blog, talvez por falta de tempo, ou por causa da minha instantânea falta de criatividade, volto aqui pra falar de algo desconfortável, mas tão evidente no nosso cotidiano que chega a ser quase normal falar disso. As pessoas quase não dão importância pra esse tipo de fato, talvez por indiferença ou por total pessimismo.
Na última sexta feira, 04/09, decidi sair mais cedo da aula. Na realidade, eu nem deveria ter ido, por somente ter uma aula, que se daria no último tempo. Porém, a esperança em conseguir adiantar essa aula me fez ficar esperando. Às duas horas, quando finalmente a professora decidiu aparecer, ela se negou a adiantar o tempo. Não a culpo, pois não seria ético de sua parte fazê-lo. Quis admitir o meu erro e fui embora. Iria ter uma aula de Educação Física, mas sem material não faria nada mesmo. Minha mãe me esperava e eu iria ao seu encontro.
Mas foi aí que ocorreu o fato. Não esperando uma passarela vazia e, portanto, perigosa, fui à estação. Só que no meio do caminho uma pobre alma veio me perguntar as horas. Eu respondi, como faria com qualquer um. Assim veio o choque. Depois disso, ele "gentilmente" pediu o celular. O que mais poderia fazer, a não ser entregar o que ele me pedia?
O desespero tomou conta de mim, não pela perda do objeto celular. Se eu me sentisse assim, seria materialista. Um celular, hoje em dia, é como se fosse o pão nosso de cada dia. estava preocupado em como me comunicar com minha mãe, agora sem celular. Mas deu tudo certo. Depois da ajuda dos seguranças da estação, a quem agradeço muito, consegui me encontrar com minha mãe, em segurança.
A narrativa, porém, é estéril ante as discussões que se pode fazer sobre essa situação. Quantos de nós não somos assaltados, pelo menos uma vez na vida? E por que isso é causado? Talvez pela nossa indiferença àqueles que vivem à margem da sociedade, o que acaba sendo um horror generalizado a esse tipo de pessoas. Sabemos que a atenção dos nossos políticos, a qual já é insuficiente pra nós mesmos, é nula para esses segregados.
Mas isso não é o mais importante. A lição que mais valeu a pena foi a diferença clássica entre a importância do material e do essencial. Como já foi dito, o material é tão temporário que, a nós, humanos, só cabe o usufruto. O material apodrece, é facilmente perdido, logo, é de baixo valor afetivo. O essencial, como a vida, é inegociável. Não há como ser simplesmente levá-la. Tudo bem, pode-se cessá-la com um simples tiro, ou com um veneno. Entretanto, de tão importante que é, a essência não tem posse.
Na última sexta feira, 04/09, decidi sair mais cedo da aula. Na realidade, eu nem deveria ter ido, por somente ter uma aula, que se daria no último tempo. Porém, a esperança em conseguir adiantar essa aula me fez ficar esperando. Às duas horas, quando finalmente a professora decidiu aparecer, ela se negou a adiantar o tempo. Não a culpo, pois não seria ético de sua parte fazê-lo. Quis admitir o meu erro e fui embora. Iria ter uma aula de Educação Física, mas sem material não faria nada mesmo. Minha mãe me esperava e eu iria ao seu encontro.
Mas foi aí que ocorreu o fato. Não esperando uma passarela vazia e, portanto, perigosa, fui à estação. Só que no meio do caminho uma pobre alma veio me perguntar as horas. Eu respondi, como faria com qualquer um. Assim veio o choque. Depois disso, ele "gentilmente" pediu o celular. O que mais poderia fazer, a não ser entregar o que ele me pedia?
O desespero tomou conta de mim, não pela perda do objeto celular. Se eu me sentisse assim, seria materialista. Um celular, hoje em dia, é como se fosse o pão nosso de cada dia. estava preocupado em como me comunicar com minha mãe, agora sem celular. Mas deu tudo certo. Depois da ajuda dos seguranças da estação, a quem agradeço muito, consegui me encontrar com minha mãe, em segurança.
A narrativa, porém, é estéril ante as discussões que se pode fazer sobre essa situação. Quantos de nós não somos assaltados, pelo menos uma vez na vida? E por que isso é causado? Talvez pela nossa indiferença àqueles que vivem à margem da sociedade, o que acaba sendo um horror generalizado a esse tipo de pessoas. Sabemos que a atenção dos nossos políticos, a qual já é insuficiente pra nós mesmos, é nula para esses segregados.
Mas isso não é o mais importante. A lição que mais valeu a pena foi a diferença clássica entre a importância do material e do essencial. Como já foi dito, o material é tão temporário que, a nós, humanos, só cabe o usufruto. O material apodrece, é facilmente perdido, logo, é de baixo valor afetivo. O essencial, como a vida, é inegociável. Não há como ser simplesmente levá-la. Tudo bem, pode-se cessá-la com um simples tiro, ou com um veneno. Entretanto, de tão importante que é, a essência não tem posse.
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