Dama do bem e do verdadeiro amor
Amaste tanto aqueles que em tua vida te repeliram
Mortificastes tua vida
Para acender uma pequena lamparina
Em meio a este planeta trevoso
Tu, que morrestes pelos pobres
Tu, que despiste teus abrilhantados vestidos
Tu, que conhecestes o prazer sádico dos homens ditosos
Tu, que foste a mais pura de ruindade na história deste orbe
Cometeste um grave erro
O homem, que nunca ser alado foi
Por inveja das belas aves de penas coloridas
Fez as suas asas do frio metal trabalhado
Clamaram para que clareasse o caminho
Daqueles que destinados a voar foram
Pela mesma humanidade trevosa que cuspiu
Em ambas as tuas faces
Isso fizestes, esses anos todos
Tua luz iluminou todos os pássaros de ferro
Em principal os que muito mataram
Com teu sopro divino, afastaste as intempéries
Dos cachorros que se consideram alados
E eles mataram, com suas bombas defecadas
Gente humilde como tu
Permitiste, sem ao menos concordar ou não
O desempenho de sustentar uma rede alienadora
Alimentaste, em teus seios repletos do alimento amoroso
Gente corrupta e desonesta,
Que dinheiro faz lobotomizando o próximo
Cadê a humanidade?
Cadê o amor?
Cadê a compreensão?
Cadê o altruísmo?
Nada resta nesta superfície estéril
A não ser o desafio de todo dia sobreviver
Ao que certos homens podem lançar do céu
Homem, ser injusto
Alma vazia de amor
Alma cheia de ardor
Pela sombra formada pela fogueira de Deus
Felizes as crianças,
Pois ainda não entendem o verdadeiro significado prático do amor.
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