"Mais uma vez aqui depois de vários dias ocupado": essa frase tornou-se clichê nesse blog. Não sei o porquê disso. Acabou virando hábito, talvez uma desculpa pelo tempo de ausência, pela falta de criatividade, pelas tristezas e pelas alegrias impossíveis de se designar. Hoje, voltando para casa, pronto pra mais um feriado em uma única semana - coisa comum num país chamado Brasil -, pensei nesse meu hábito. Vi e revi as minhas ideologias e comparei com essa frase. Percebi, finalmente, que tô me metendo nessa terrível vida de desculpas esfarrapadas promovidas por essa sociedade hipócrita em que vivemos.
Como poderia eu, contrário às tendências que tanto nos fazem infelizes, em que nós somos conscientes dessa tristeza e fazemos porcaria nenhuma, reproduzir um simples fragmento que seja, umas nove palavras, dezessete sílabas e algumas muitas vogais, desse pensamento insosso e retrógrado, tão contra a minha forma de viver e enxergar a vida? A resposta é simples: é o rumo que nossas vidas levam, a partir da minha idade.
Pra ter noção, eu tive três semanas, de segunda a sábado, com provas, cada uma com suas características e peculiaridades. E por que eu e outros colegas meus dão tanta importância pra isso? Só pra mostrar e provar que eu aprendi ou para simplesmente acumular pontos? Para mim, a última pergunta só tem uma resposta, respondida como se fosse uma 'prova': SIM pra ambas as assertivas.
Talvez essa minha conclusão seja resposta para a 'depressão' comum em alguns anos nas férias, ou seja, aquela ansiedade louca para voltar às aulas. Isso é só uma reação de falta completa de objetivos na vida durante as férias. A cada ano, temos mais e mais trabalhos, com os métodos mais difíceis e impossíveis de concluí-los. Acabamos nos acostumando a essa rotina maluca e suicida.
É hora, então, de responder: qual é a causa que nos faz lutar pela sobrevivência: aprimorar a nossa moral, dependendo da cultura em que vivemos, ou simplesmente trabalhar incessantemente, durante oito, dez, doze horas, para simplesmente acumular riquezas? Saibam de uma coisa: seja qual for a fé, nós nunca, após a morte, levaremos nossas riquezas; traremos conosco somente a bagagem intelectual, incluindo conhecimento de mundo, ética e respeito para com os outros. Logo, a primeira alternativa parece ser a melhor para definir a nossa humilde existência.
Sabem aquelas correias que correm indefinidamente por enferrujadas roldanas de máquinas industriais e enferrujadas? Essas somos nós mesmos, acostumados a essa mesquinha rotina, sem nunca poder fazer nada que seja da nossa vontade. E assim, continuaremos a rodar pelas roldanas, até nos esticarmos e de repente, sem qualquer sina evidente, rompemos, desperdiçando uma vida toda de felicidades.
Como poderia eu, contrário às tendências que tanto nos fazem infelizes, em que nós somos conscientes dessa tristeza e fazemos porcaria nenhuma, reproduzir um simples fragmento que seja, umas nove palavras, dezessete sílabas e algumas muitas vogais, desse pensamento insosso e retrógrado, tão contra a minha forma de viver e enxergar a vida? A resposta é simples: é o rumo que nossas vidas levam, a partir da minha idade.
Pra ter noção, eu tive três semanas, de segunda a sábado, com provas, cada uma com suas características e peculiaridades. E por que eu e outros colegas meus dão tanta importância pra isso? Só pra mostrar e provar que eu aprendi ou para simplesmente acumular pontos? Para mim, a última pergunta só tem uma resposta, respondida como se fosse uma 'prova': SIM pra ambas as assertivas.
Talvez essa minha conclusão seja resposta para a 'depressão' comum em alguns anos nas férias, ou seja, aquela ansiedade louca para voltar às aulas. Isso é só uma reação de falta completa de objetivos na vida durante as férias. A cada ano, temos mais e mais trabalhos, com os métodos mais difíceis e impossíveis de concluí-los. Acabamos nos acostumando a essa rotina maluca e suicida.
É hora, então, de responder: qual é a causa que nos faz lutar pela sobrevivência: aprimorar a nossa moral, dependendo da cultura em que vivemos, ou simplesmente trabalhar incessantemente, durante oito, dez, doze horas, para simplesmente acumular riquezas? Saibam de uma coisa: seja qual for a fé, nós nunca, após a morte, levaremos nossas riquezas; traremos conosco somente a bagagem intelectual, incluindo conhecimento de mundo, ética e respeito para com os outros. Logo, a primeira alternativa parece ser a melhor para definir a nossa humilde existência.
Sabem aquelas correias que correm indefinidamente por enferrujadas roldanas de máquinas industriais e enferrujadas? Essas somos nós mesmos, acostumados a essa mesquinha rotina, sem nunca poder fazer nada que seja da nossa vontade. E assim, continuaremos a rodar pelas roldanas, até nos esticarmos e de repente, sem qualquer sina evidente, rompemos, desperdiçando uma vida toda de felicidades.
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