Esse post, tenham certeza, é especialmente dedicado aos que sofrem um vazio existencial tamanho, que necessitam sugar as esperanças e as alegrias de alguém que nada tem a ver com isso. Com os jovens, isso se chama bullying, e me tem feito perder toda cor que há em minha vida, sofrendo como vítima desse sistema feito pra rebaixar-nos e excluir-nos.
Aos que já não têm absolutamente nada pra fazer, quando os vocalóides desclassificados e irreais, as histórias pavoneantes e fantasiosas e os vestidos altamente costurados pra um simples desfile já cansaram, já enjoaram. Aos que sempre tentam buscar fugas de aluguel na primeira lorota que encontram. Aos que precisam invejar pra se sentirem tão poderosos, mesmo que com um poderzinho de merda. Aos que se acham cool por terem tudo e mais um pouco, enquanto os miseráveis nada têm. Aos que defendem bandeiras honestas, mas que as transformam em simples sofismas comerciais. Aqui tá uma sugestão de aventura. Garanto, com certeza, que a reação em nada é forte. Você sempre terá razão, será sempre a frágil e inocente pessoa. Um jovem que precisa se divertir. Aliás, são coisas da idade, não é mesmo?
Em primeiro, escolha um panaca. Pode ser qualquer um, principalmente aquele que você mais odeia. Talvez simplesmente por odiar. Ódio gratuito sempre apimenta mais a tragédia. Esteja certo de que ele sempre será o culpado. Com certeza, ele deve ser culpado até mesmo da própria existência, a qual traz um rastro de luz, talvez. O ódio é um bichinho. Você deve alimentá-lo sempre que possível. Leve-o pra passear. Um pouco de ar fresco não faz mal a ninguém, nem mesmo a um sentimento.
Crie uma situação. Isso é de suma importância. Invente a sua trama enveredada nos negros caminhos da mentira, da intriga e da raiva. escolha um momento. Uma paisagem, talvez. Admire o seu novo Império, a sua fonte de vida feliz. Comece a espalhar. Os amigos, muitas vezes, adoram uma fofoca pra animar mais um pouco o triste dia rotinado pelo soar do relógio.
Após isso, divulgue a intriga num lugar beeem público, onde todos, ou quase, possam ver e reconhecer toda a cena. Ria, pule de alegria. O delito tá feito, não mais há retorno. Esse é o crime perfeito. Sem esquemão, sem propina, sem compra de testemunhas. Esqueça-se disso! Conte apenas com a morosidade do sistema, a importância dada ao problema e o seu olhar angelical de ninfas à beira-mar. E aí, quanto tempo vai durar sua felicidade?
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