Crime e Castigo

Depois de quase seis meses, hoje, dia 31/07, eu finalmente terminei de ler os doze volumes de Death Note. Ainda me lembro daquele Carnaval modorrento, quente e nada divertido, quando uma amiga (que já não falo faz tempo, Bruninha??) me indica essa leitura maravilhosa, mais inteligente do que se imagina. O autor, Tsugumi Ohba, tá de parabéns por ter criado essa obra de arte.
De início, o preconceito tomou conta de mim. Aliás, era o meu primeiro mangá, e eu tinha certas ideias a respeito. Pensava que todos eram capazes de fazer uma lavagem cerebral, com o intuito de alienar todo mundo. Mas, pedindo desculpas, me enganei. o Death Note apresentou uma séria discussão sobre ética, moral e culpa. É claro, havia a parte da saga, que incluía intrínsecas estratégias, dignas dos exércitos mais inteligentes já vistos.
Entra-se em discussão, claro, em quem está certo: de um lado, Raito, um justiceiro, aparentemente, com seu plano de 'purificar' o planeta, extirpando os criminosos da Terra. Ele simboliza muitos governantes e ativistas, que desde a Antiguidade até hoje pretendem fazer isso, como Hitler, Bush, Ahmajinejad, Bonaparte, a Igreja Católica, entre outros tantos que aprovam a morte para um 'bem comum'. Ambos representam um Totalitarismo aparentemente racional, mas todos esses se esqueceram ou se esquecem dos direitos humanos; sim, os criminosos são humanos, mesmo sem se arrependerem dos erros capitais que cometeram.
Em outro lado, apresenta-se 'O Bem', representados por L e Near, junto com seus subordinados. As suas inteligências, sim, eram inestimáveis, mas eles representavam a ótica capitalista, que, ao passo que critica o monopólio, o faz ainda hoje em alguns setores, inclusive o de morte. Muitos são os países que estimulam a execução de criminosos, mas não autorizam sua população de cumprir o papel do Estado, sem o controle desse.
Como disse Near no capítulo 107, é preciso discernir entre o certo e o errado; não se pode impelir ninguém o que é certo, porém há ainda as sanções sociais. Portanto, meu caminho já foi escolhido, e não segue a diretriz de nenhuma das outras duas linhas de pensamento.
Precisamos mudar o modo de punir nossos criminosos. Aliás, punir não, pois a punição, ao longo de séculos, já se mostrou como uma prática ineficaz para a regeneração do criminoso (regeneração no sentido de adequação do indivíduo às regras sociais). É preciso ensinar, não punindo, não matando, não encarcerando, nossos criminosos a enxergarem que terão de ressarcir, de alguma forma, as suas vítimas. Agora, o modo e o meio com que serão feito é, para mim, uma grande dúvida.

O Maior Segredo da Humanidade

Depois de mais alguns dias sem postar budega alguma, devido a imensa falta de criatividade nesses últimos dias, causada por não sei o quê, vim escrever sobre algo que parece um fato acabado.
Hoje, depois de meses após ter estreado no Brasil, fui finalmente ver 'Quem Quer Ser um Milionário'. Já tinha ouvido, lógico, todos os argumentos a favor desse filme espetacular. Não vejo um filme desses há muito tempo. A história, é claro, é fascinante, mas o que mais me intrigou foi outra coisa: como nós somos idiotas.
O que o filme mostra contrasta completamente com a novela 'Caminho das Índias', da Rede Globo, a qual conta uma história de uma família indiana, com problemas completamente fúteis, como um amor reprimido, o que não é nada diferente das tragédias gregas, das peças de Shakespeare, das poesias românticas, das Mil e Uma Noites. O pior é que nós nunca nos cansamos dessas histórias e etcetera e tal...
O filme, é claro, não se esquece da parte romântica, mas isso se mostra muito mais próximo a nossa realidade. Mostra a pobreza, a violência, a exploração de crianças indianas. Mas observo que os problemas que afetam a Índia são os mesmos que existem aqui.
Isso mostra que nossa sociedade está fugindo da realidade através de programas fantasiosos. Onde será que isso vai parar??? :/

Mudança de Rumo

Tô cansado do estilo textual com que eu escrevia até então. Era impessoal, concreto, utópico, infantil demais. Chewgou a hora de mudar, até porque não dá certo ter a mesma personalidade sempre.
Sentia que eu falava demais, de problemas muito comuns a todos nós. Acho que também não falava muito de mim; parecia que era muito objetivo, superficial. É lógico que eu sou contra essa superficialidade, logo, aí se forma um paradoxo.
Pretendo, a partir de agora, ser mais pessoal; exprimir mais minha realidade e os meus sentimentos em relação a essa. Assim, meu objetivo continua o mesmo, porém usando novas aboradagens e estratégias.

A Essência de Todas as Coisas

Mais uma vez falando a mesma coisa, nossa sociedade tá cada vez mais ligada à aparência. Os comerciais são uma prova viva disso. Todos os dias nas ruas, nos jornais e na televisão somos cercados por propagandas.
Hoje em dia, com novos recursos tecnológicos, os anúncios se enchem de efeitos especiais, tanto sonoros quanto auditivos, mas sempre com o mesmo objetivo: vender mais, espalhar a fama de um produto que, às vezes, nem faz tanta diferença.
Os publicitários que produzem essas maravilhas da propaganda usam e abusam da fraqueza humana ante as dificuldades dessa, as quais confundem o homem moderno, desequilibrando-o e o fazendo procurar por uma vida superficial, que seria mais fácil de viver, pois só existe o fator econômico, sendo os demais fatores desprezíveis.
Novamente, é necessário refletir; não se pode ceder a um mundo de aparências, já que esse é um erro antigo, que remonta desde a Antiguidade Clássica. Viver no Mundo Sensível signica andar em círculos, ou seja, estamos estagnados. Nada, dinheiro, roupas de grife, palácios, beleza, títulos, vão ser realmente importantes na existência plena. O que vale é o conhecimento.

O homem-robô

Mais uma vez, venho aqui para descrever e mostrar a minha opinião sobre comportamentos couns no nosso cotidiano.
Acho que agora, quando pude refletir, respirar fundo, rever todo o mundo que me cerca, modificando a cada milésimo de segundo atrvés de energias que vão e vem incessantemente, moldando a matéria que forma a minha aparência, tornou-se possível ver o que realmente aflige o homem 'moderno': é a sua própria visão.
Em um mundo que valoriza cada vez mais a aparência "perfeita" em detrimento do pensar, ter os melhores bens materiais e um poder falsamente considerado absoluto, é ruim observar imperfeições comuns a todos, inclusiva a im e a você.
Em um filme, em que uma das personagens declarava que conforme a idade o homem torna-se mais irracional, fica visível a principal característica da nossa sociedade, vista como 'superior': as máscaras; estamos numa eterna festa à fantasia, tentando cada vez mais esconder nossa essência em uma faixada de aparências. Porém, mais cedo ou mais tarde, a máscara cai. E com ela, toda a mentira de uma vida inteira.
Necessitamos de ar puro. Nao falo somente da campanha contra o Aquecimento Global, a qual se tornou ridícula, vista a repetição das mesmas situações, das mesmas informações, como se alguém pudesse salvar a Terra como um todo comprando um produto biodegradável ou uma simples camisa, feita commaterial reciclado. A questão é que nós não participamos do processo produtivo; estamos acostumados com a aparência, não queremos ver a formação do produto.
Se ensinarmos a alguém como se constrói um amor, certamente ele amará de verdade. O mesmo se aplica ao resto das coisas. Que esse post fique como reflexão para quem leia. E que, após a reflexão, tente fazer algo para mudar tal situação.

"Por Fora, Bela viola; Por Dentro, Pão Bolorento"

Depois de algum tempo sem poder escrever por causa de provas, testes e coisa do tipo, volto a postar; talvez para alguém ou a mim mesmo. Isso não importa, o que vale a pena é escrever, divulgar o que eu sinto e vejo no dia-a-dia.
Hoje vim falar de um tipo de pessoa que não gosto. Trata-se daquelas que gostam de ostentar seu conhecimento, ou suas glórias. É muito ridículo observar um comportamento tão fútil. Não pretendo criticar ninguém, muito menos influenciar alguém.
Pensando um pouco nisso, cheguei à conclusão de que essas pessoas são movidas por um sentimento de pura inveja; não que esse sentimento seja ruim por completo. Entretanto, nesses casos a inveja é tal que é prejudicial para a pessoa e também pra quem convive com ela. Assim, com qualquer assunto, desde música até economia, a figura tenta ser melhor do que todo mundo.
Não vou mentir; conheço algumas pessoas que são assim. Consideram-se melhor no inglês, na matemática, na cultura, na amizade. Isso me deixa mal, mas, é claro, temos que deixar a pessoa fazer o seu show. Aliás, o momento é todo dela; são seus quinze minutos de fama. Deixemos ela vestir a sua máscara de perfeição absoluta, pois parece o melhor que sabe fazer.
Ainda há aqueles que se alimentam da glória, do nome, ou do rubro e amargo sangue. Prendem-se a um passado feliz; sentem-se confortáveis assim. Não digo que um elogio seja prejudicial, afirmo apenas o seu mau uso tanto pelo emissor, quanto pelo receptor.
Tô farto de gente vultosa por fora, mas que possuem um vácuo em seus interiores. O verdadeiro conhecimento é transmitido de forma humilde, se possível amigavelmente. Vitórias estimulam a outras lutas, não pra ficar parado se gabando do passado.
Graças a Deus, não me alimento de glórias. Prefiro essa vida tranquila, não chamndo muito a atenção. Conquistando minhas vitórias grão a grão. E assim construo a minha personalidade.

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