Sobre o Fim de Pensar

Depois de tanto tempo sem escrever, por falta de boas ideias, volto aqui, após essas longas férias, que me serviram como tempo de total reflexão e aprendizado, para escrever sobre o pensamento e sua influência na moral humana.
Na verdade, tal debate foi inspirado por uma aula de filosofia. Era somente um simples questionário, sem nenhum compromisso, algo como uma lição de casa.
Foi aí que comecei a gostar desse projeto e ampliá-lo um pouco, em questão de divulgação, da última e mais importante pergunta do questionário: como seria se parássemos de pensar. Confesso que nunca pensei nessa ideia, até porque estamos muito ligados ao concreto, à simples aparência de ciclo finito, da lógica humana, a qual às vezes não é nada lógica.
Assim escrevi:
A consequência ao parar de pensar é o cessar da consciência. O corpo, os sentidos não mais existem, pois são guiados pela força do pensamento; a essência passa a ser imprestável, pois é ela a responsável por gerar o pensamento, sendo essa o princípio de pensar. Assim, Não-pensar é Não-ser, e o não-ser não apresenta espaço, tempo, realidade e lógica. Pior que a morte carnal, é a "morte" da essência, pois comprova que essa não possui destino algum além do não-ser, e nada que existe pode deixar de existir em essência, por mais fortes que sejam os vetores físicos, sejam eles dimensionais ou não. Então, a essência é imortal, única e justamente por ser.


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