(Des)Prazeres da Vida Cotidiana

Muitas vezes, eu me pergunto qual seria o porquê de não postar tanto como planejava no blogger. Outras vezes, também me questiono por que as pessoas muitas vezes preferem ler simples babaquices cotidianas, fofocas várias, ocupar-se de coisas tão passageiras e desimportantes. A vida me parece às vezes um emaranhado de futilidades.
A primeira questão a ser lançada é se criamos isso ou se isso já vem pronto pra nós. Por que será, que nós, envolvidos em estratagemas científicos intrincados, alguns ainda nem descobertos pela ciência de hoje, ainda presa a modelos fúteis? Seríamos, então, criados pra simplesmente aproveitarmo-nos da mídia mentirosa, que espetaculariza pessoas, às vezes inocentes, às vezes oportunas demasiadamente?
Certamente, a vida é muito mais do que isso. Qualquer que seja a sua cultura, provavelmente tem como base educativa a busca de novas experiências, utilizando-se de diversos meios. Pra isso, existe um mestre silencioso, que não utiliza-se de lousas, lições, ou sermões fora do comum. Não há também, com esse mestre, provas orais ou escritas. Tudo é baseado na prática e no erro e na dor. Assim, com certeza, qualquer um, cedo ou tarde, aprenderá a lição.
Mas todos se esquecem disso. Preferem ver a banda passar, acompanhar a vida dos outros, ou quem sabe, a vida daqueles que nunca virão a existir. Querem ver toda a candura, amor, paixão, e desventuras em outras pessoas, já que têm a vida apagada pela indústria que fomenta tudo isso, que quer ganhar lucros e mais lucros em cima de pessoas que já nascem com o humor de mortos-vivos.
E é daí que surgem muitos de nossos problemas cotidianos: da mídia, que ao mesmo tempo que entrona heróis, desterra vilões, enquanto nós simplesmente passivos assistimos.

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