Point Of Turning
That human forms, I have forgiven at all. Maybe, I was wrong. Or not. I'd never find this, if that fact did not happen in my life. All was doubt, before seeing her. I have been covered by a heavy fog, made for sorrows.
Suddently, I saw her. She had a rebel hair, but it was comb; had a pale skin and a bright in the green eyes, like two emeralds. She have looked at me, worn with a long blue gown. When she did it, she smiled and said:
- Don't be afraid. You have never been alone. I'm by your side, always, but I never could meet you.
It wasn't impossible, I was scared. I have never thought meeting someone at this place. It was so beautiful to being visited frequently. I asked:
- What are your objectives? Who are you? Why meeting me here? My confusion....
- This is our common subject. We need to talk about this...
(Continuação em Português)
Feliz destino
A família do feliz magnata:
O patriarca, cedo pra trabalhar sai
Obter o sustento supérfluo da família
Passa o dia todo no ócio
De seus negócios
Ainda com uma amante mantém
Relação de frios e sórdidos desejos
A martrica, de fantasia vive
Na compras em grandes lojas
Sempre na moda está
Usa a casa como dormítorio
E de visitas, receptáculo
Toda a responsabilidade,
Deixa com a secretária, babá, empregada
Os filhos, então,
Carentes e abandonados pelos pais
Frutos vistos de salvação do casamento falso
De brisa e da herança vivem,
Alheios a tudo o que real é
As lagoas, cobertas de lixo e lama
Bactérias putrefatas anaeróbias
A morte desse verde, nas águas abundante
As praias, repletas de porcos
Tratos deselegantes,
Promiscuidade evidente
Vergonha total ausente
Que feliz destino essas paragens
Tiveram!
Diário dos que Ficaram
Caim e Abel
“Tenhais a bondade das criancinhas,
Pois é delas o reino dos céus.”
Desde quando ouvida,
Tentei praticá-la
Com o esmero todo
De minhas forças
Amei, confiei,
Transmiti carinho
Fui paciente
A resposta, porém,
A pior possível foi
Saberia como eu
As desavenças desse mundo?
Cancros perispirituais
Laços meramente carnais
Vidas só que se cruzam
Ardil, vil e ferino
Pro combate
Pátria – que esse ente é?
Apenas o espólio egóico
Uma desculpa pras pessoas
Algo terem de se preocupar
Estado atroz,
Cospes o que comes no prato
Que tão esmeramente lho demos
Talvez, nesse planeta
Melhor não seja amar,
Esse sentimento tão antiquado
Bom mesmo é sair daqui
Desse penitencial limbo
Como um anjo
Que forma
Com angelitude sairei,
Se só vejo o sadismo dos ogros
Por detrás de tantos
Paraísos parnasos?
Retrato
Estava cercado de caixas
vendo fotos, num vai-e-vem
como o vento que sopra nas faces
brancas e encardidas pela desatenção,
pelo descuido daquele que lhes escreve.
Pensei nas fotos minhas,
sorrisos e olhos congelados no papel
as emoções tão inexistentes.
Pensei que nem fosse eu ali,
na realidade, em nenhuma foto
senti-me tão autêntico
quanto na minha vida
nem na infância minhas fotos
eram fidedignas a minha 'idion'.
Quem são esses,
os sorrisos que rasgam o meu rosto
cheio de realidade,
acostumado com a vida,
essa filha-da-puta
que ora nos dá flores,
ora nos dá desgostos vários?
São retratos, falsos pedaços do Eu,
perfeitamente rasgáveis;
tenho certeza de que, há trinta anos,
se não fossem digitalizados os malditos,
os veria cheios da marcas das traças.
O retrato, com um rosto bem jovem, bem feliz,
e as mãos que o segurariam,
enrugadas pelo trabalho
e com o manejo
daquelas curvas sensuais, inconstantes
arredias como sua dona.
Pelas mãos, observo tudo o que veio antes
Todas as alegrias,
desilusões,
tristezas,
encontros.
Vi a vida,
vi a morte,
vi a ressureição,
vi a felicidade
vi o prazer momentâneo.
Tudo isso, porém,
penetrou em mim,
de forma tão profunda
mais profunda que todo o meu
montante de retratos.